Ano lectivo 2014/15

Primeiros relatórios exemplares: Miguel e Salomé

aula 24 (22/05/2015)

aula 23 (22/05/2015)

aula 22 (15/05/2015)

aula 21 (15/05/2015)

aula 20 (08/05/2015)

aula 19 (08/05/2015)

aula 18 (24/04/2015)

aula 17 (24/04/2015)

aula 16 (17/04/2015) Prof ausente

aula 15 (17/04/2015) Prof ausente

aula 14 (27/03/2015)

aula 13 (27/03/2015)

aula 12 (20/03/2015)

aula 11 (20/03/2015)

aula 10 (10/03/2015) - Objectividade e distanciamento

Apresentação de alguns problemas metodológicos para favorecer a objectividade dos estudos VER

Neutralidade axiológica

Trabalhos de grupo para escolher temas de investigação. Breve crítica dos mesmos pela turma.

aula 09 (10/03/2015) - Do sentido do questionamento à prática do questionário

Com base na experiência da aula anterior (questionamento sobre a disponibilidade dos estudantes para actuarem como protagonistas ou testemunhas de uma acção de tortura) discutiu-se as diferenças entre essa prática e a prática mais elaborada de um questionário.

A preparação “industrial” da acção de inquérito por questionário requer um planeamento que o questionamento não fez. Por industrial pretende dizer-se a) estudo prévio do assunto, através de revisão bibliográfica mas também recolha de outros questionários de que possam ser utilizados para as nossas finalidades; b) preparação do questionário de forma a ser comparável com o máximo de outras fontes; c) preparação do questionário em termos de teste de preguntas – fáceis de compreender por todo o universo a inquirir, com a menor ambiguidade de sentidos possível – através do estudo das perguntas e do seu testo junto da diversidade de inquiridos; d) definição de um universo com significado social; e) formação dos inquiridores de forma a cumprirem a extensão necessária no mínimo tempo possível; f) orientação dos inquiridores para não “explicarem” aos inquiridos o que possa significar esta ou aquela pergunta – pois isso multiplica os sentidos das perguntas e não se quer que tal aconteça. Tal como na qualidade industrial, nos inquéritos por questionário há o objectivo de o questionário chegar a cada inquirido nas mesmas condições em que chega a todos os outros. Esta é a “neutralidade” que se recomenda. E não é fácil assegurar a 100%.   

aula 08 (06/03/2015) exercício livre sobre o valor do inquérito

Face uma situação apresentada em video pediu-se aos estudantes que manifestassem a respectiva disponibilidade de representar um personagem correspondente a uma possível encenação do episodio filmado. De onde foi possível sentir a vinculação forte do inquirido ao inquiridor, a dificuldade de pensar fora do contexto que é apresentado, da importância do contexto para a direcção das respostas obtidas, do valor que se pode tirar sobre o fiuncionamento da sociedade mesmo quando tecnicamente o questionário é precário.

aula 07 (06/03/2015) Apresentação de capítulo sobre medida de atitudes

Patrícia apresentou modos de medir atitudes tal como apresentados por William Foddy (1996). A apresentação foi seguida de debate entre os alunos e o professor, nomeadamente sobre o que é a psicologia social, de que modo se organizam laboratórios nessa disciplina (diferentemente do que é uso em sociologia), a importância dos detalhes seja na apresentação das perguntas, da sua formulação como dos graus de liberdade permitidos a quem é inquirido.A existência de metedólogos profissionais foi mencionada e explicada a divisão de trabalho entre investigadores, grupos de investigação, centros de recursos. Foi salientada a importância dos trabalhos de validação técnica de perguntas e modos de apresentar as modalidades de resposta, bem como a importância para a comparabilidade da estabilidade técnica da formulação de perguntas.  

aula 06 (27/02/2015) Apresentação do questionário e breve formação para inquirição

A estatística é um método comparativo. Apesar das suas dificuldades e limitações, que devem ser bem conhecidas e estar presentes de modo a minimizá-las e não nos iludirmos sobre o valor real dos dados, a comparação permite evitar grande parte desses problemas.

Usar perguntas já testadas assegura uma melhor qualidade do nosso trabalho e aumenta a fiabilidade da comparabilidade. Embora o método não seja apenas o modo e a apresentação das perguntas. O tema e o modo de chegar aos inquiridos também têm influência no entendimento que estes fazem do que se espera da colaboração.

É importante assegurar aos inquiridos a confidencialidade do trabalho, para não minimizar a sua disponibilidade. O poder usado no inquérito é real, por exemplo no aspecto de impor aos inquiridos e aos leitores do trabalho final o tema do trabalho, no nosso caso a invisibilidade sociai da comunidade surda.   

aula 05 (27/02/2015) Transição da fase de concepção para a fase de trabalho de campo

O trabalho de realização de um projecto de investigação extensiva tem várias fases. Se considerarmos 3, elas poderão ser: concepção, trabalho de campo, análise de dados e interpretação. Nos métodos extensivos, ao contrário dos métodos intensivos, estas fases são bem marcadas entre si. Primeiro definem-se os objectivos e os objectos de estudo, o universo a inquirir e os instrumentos de recolha de informação. Depois executa-se o que foi planeado. Na terceira fase usam-se e exploram-se os dados de modo a dar sentido cognitivamente útil ao que foi feito, seja a nível substantivo, seja a nível metodológico, seja a nível teórico.  

Para a primeira fase definimos o nosso objecto (comunidade surda) o nosso objectivo (caracterizá-la melhor do que os recenseamentos têm feito) o método (inquérito por questionário usando uma afinação do questionário individual dos censos e questões do ESS sobre felicidade, tomando como unidade de observação a família/alojamento através de uma amostra de conveniência). Vamos usar o exercício escolar não apenas para realizar o trabalho de campo mas também para registar as impressões com que ficarmos dos contactos com os inquiridos sobre algumas das questões problemáticas para as relações sociais – discriminação, capacidade de comunicação e tradução entre língua gestual e oralidade, deficiência, solidariedade e confiança, etc.

aula 04 (13/02/2015) Exploração do site dos Censos

Mostrou-se as possibilidades de acesso a informação de dados e técnica disponibilizada pelo INE. Mostrou-se a importância dos Censos no quadro do Sistema Nacional de Estatística e as suas diversas componentes estatais, conselhias, universitárias,e para a actividade privada.

Chamou-se a atenção para as lições metodológicas inscritas nos livros de metodologia, em particular as suas potencialidades comparativas, entre países e de época para época. Insistiu-se para os benefícios da exploração daquela informação, em especial relativamente à questão em torno da qual vai girar o curso. Nomeadamente notando a ausência de informação anterior a 2001 e a evolução entre "deficiência" e "dificuldade" entre esse ano e 2011. 

aula 03 (13/02/2015) Avaliação da situação de acesso aos surdos

Os estudantes descreveram as respectivas experiências para encontrar pessoas surdas a quem pudessem pedir para responder a inquéritos e conclui-se não ser improvável a acessibilidade de tal população às nossas pretensões. Foi rememorado o processo de ensino-aprendizagem e avaliação no curso.

aula 02 (06/01/2015) Distribuição de trabalho

Leitura do site da cadeira com a turma. Explicar as funcionalidades das diferentes páginas. Recomendar a leitura do site para melhor enquadramento das finalidades e objectivos da cadeira e para acompanhamento dos trabalhos da turma. Nomeadamente em termos de tarefas da semana, sumários, inscrições para exposições orais.

Foi detalhadamente explicado o modo de avaliação e a sua articulação com a sequência de tarefas na cadeira, sinteticamente apresentada em 3 fases: fase de concepção; fase de trabalho de campo; fase de produção de relatório final.

Foi iniciado o trabalho de problematização do tema (surdos) escolhido pelo professor para ser tratado este semestre.

aula 01 (06/01/2015) Apresentação

Apresentação do tema da cadeira, por semelhança e diferença com a cadeira homónima do próximo semestre. Apresentação do docente. Indicação genérica trabalho que se espera dos estudantes durante o semestre.

sumários anteriores